Para sacramentar o status de ídolo, o cantor e ator Fiuk, o Bernardo de Malhação ID, quer colocar seu nome, ou melhor, o da sua banda Hori no Guinness, o livro dos recordes. Para isso, Fiuk lançou na internet a proposta de fazer a maior carta do mundo, escrita por milhares de fãs. Mas, se depender do pai famoso, Fábio Jr., que já consolidou seu nome como um ídolo brasileiro, Fiuk vai precisar de mais. “Meu pai sempre diz: ‘Você só faz sucesso de verdade quando falam mal de você’”, brinca o líder da banda Hori, que está levando seus fãs à loucura com a carta.
“Ainda não estamos satisfeitos com os 20 quilômetros que a carta já tem. Vamos barrar a Castelo Branco”, promete Fiuk, usando como referência a rodovia que liga a região metropolitana de São Paulo ao Oeste paulista – uma extensão de 315 quilômetros, o que, se fosse traduzida em papel, daria 1.060.606 folhas tamanho A4, que ocupariam oito campos de futebol do Maracanã ou seria equivalente a mais de 8 mil estátuas do Cristo Redentor empilhadas. “A ideia foi da gravadora Warner, a gente participou do projeto”, conta ele sobre a carta virtual, que está sendo produzida por seus admiradores no site oficial da Hori e, quando for concluída, será impressa e enviada à banda.
Em menos de um ano, o filho de Fábio Jr. teve uma ascensão meteórica como ator e cantor e se transformou em popstar, mas sem deixar o sucesso subir à cabeça. “Eu sou de verdade, gente como todo mundo, não me iludo. Recebo centenas de cartas por semana. Leio, no mínimo, as duas primeiras frases de cada uma”, jura o astro, que não consegue deixar de abrir uma sequer.
“As fãs colocam uns cheirinhos, beijos com batom e mensagens do tipo: ‘Quando ouço a sua voz, fico cheia de tesão’”, delicia-se.
Mas não é só o assédio feminino que é intenso. “A maior parte vem das meninas. A Hori também tem um público gay forte. Eu acho demais. Não julgo ninguém pela opção sexual. Quem sou eu? Isso é uma coisa tão século 20 para baixo”, argumenta ele.
Fiuk, de 19 anos, que namora Natalia Frascino, 27, também não descarta a possibilidade de um dia, quem sabe, ficar com uma fã. “Não tenho preconceito algum. Ter ao seu lado uma pessoa que te admira, que quer estar perto, é bom demais. Mas nunca aconteceu”, conta ele. Há esperança, meninas!
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